Sanatório Presidente Carmona
O Sanatório Presidente Carmona, hoje literalmente abandonado, foi uma instituição de saúde destinada a ferroviários.
Este hospital foi um dos três existentes em Portugal para dar assistência aos funcionários dos caminhos de ferro afligidos pela tuberculose.
Situado em pleno monte, o edifício albergava uma sala de operações, um gabinete com um aparelho de Raio X e outros equipamentos eléctricos de medicina.
Inaugurado em 1934, o edifício tinha dormitórios para 40 pacientes tendo atingido em 1962 a lotação de 200 pacientes.
Constituído por um refeitório, salas de visita e de recreio, casas de banho, estufas para desinfectar as louças e outros utensílios, zonas privativas para médicos e enfermeiros, um balneário, várias galerias de cura e para passeio, um vestiário e várias arrecadações.
Fora do edifício, ficavam as lavandarias, um anexo de secagem e desinfecção de roupas, habitações para o pessoal do sanatório, uma padaria, uma pocilga, um galinheiro, terras de cultivo, entre outras coisas.
A água era captada nas nascentes do próprio monte, sendo depois passada por filtros de areia.
Sabe-se
ainda que até 2002 data do seu encerramento definitivo, o Centro Hospitalar do
Alto Minho revelou a intenção de vender o complexo, e a autarquia do concelho
estava interessada na comprar o edifício e os terrenos ao seu redor. Assim
desta forma poderia viabilizar o projecto de um grupo Espanhol que pretendia
fazer fazer uma estância de lazer e turismo, num investimento que rondaria os
50 milhões de euros.
No entanto
e como podemos observar o empreendimento nunca avançou, devido a problemas de
tutela e de não saberem afinal a quem pertencia o complexo do Sanatório.
Depois de
vários anos a tentarem transformar o edifício em diversas coisas, desde abrigo
para animais ao empreendimento turístico, o complexo encontra-se ao Abandono e
a principal utilização é para a realização de jogos de aventura e
descoberta.
Por: Hugo Santos
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